O uso da Cannabis medicinal no esporte tem os seus primeiros relatos há mais de 2000 anos, nos antigos Jogos Olímpicos gregos, especialmente para alívio da dor. Desde então, o seu uso tem sido cada vez mais difundido, além de servir de alvo para inúmeras pesquisas, tanto em atletas profissionais, quanto amadores.
Mais recentemente a WADA (Agência Internacional Antidoping, na sigla em inglês) tirou o Canabidiol (CBD) da lista de substâncias banidas, ainda mantendo o THC e os outros canabinoides proibidos. Dessa forma, os Jogos Olímpicos de Tokyo 2020 se tornaram os primeiros na história recente a voltar a permissão do uso dessa substância pelos seus atletas.
O uso da Cannabis medicinal no contexto do esporte se dá para o tratamento de diversos sintomas, como:
Todos esses sintomas devem ser avaliados por um profissional médico qualificado, em consulta médica, para uma melhor elucidação do quadro e definição, junto ao paciente, das melhores opções terapêuticas.
Os canabinoides, em especial o CBD (canabidiol), têm sido utilizados principalmente para o alívio de dores em músculos e articulações, micro lesões e outras lesões geradas pelo exercício extenuante. Estudos ainda apontam para propriedades antiinflamatórias, antieméticas (anti náuseas) e ansiolíticas (anti ansiedade), além de aceleração do processo de recuperação de lesões. Não há, no entanto, evidências que mostrem aumento de performance ou força com uso de canabinoides, dado estes que estimulou a WADA a não considerar o CBD como dopping. Dada a natureza do sintoma que se deseja tratar, a aplicação oral ou sublingual pode ser benéfica, mas dependendo da origem deste sintoma, a aplicação tópica na pele também pode funcionar